E a chuva caicheia de céu... e a chuva cai, descansa e adormece acorda arco-íris, sorri raios solares te aquece... te enternece, te acarinha afaga esse rosto cansado de frio.
esgota-se a fonte a origem dos versos o primeiro acorde o primeiro gole exige-se espera-se adormece sonha acorda renasce foz e água verte e palavras reaparecem verso resplandece poesia sobrevive às interpéries da vida aos descasos do acaso aos desajustes dos leitos desses rios inspirações e quando tudo parece secar escurecer calar trancar existem sempre chaves cheiros chamas chamegos que nos fazem voltar que transformam o árido solo no mais fértil jardim